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Mostrando postagens de agosto, 2017

Brasil lidera assassinatos de pessoas trans no mundo

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“A dificuldade que as pessoas têm de aceitar o diferente me incomoda. Como estou falando de tolerância, trato da questão dos transexuais, que é um dos aspectos nos dias de hoje de que não se tem a compreensão. As pessoas ainda confundem o que é um trans.” Essa fala é de Glória Peres, que na novela “A força do querer” aborda o tema. A visibilidade em rede nacional, com certeza é importante, pois falta de informação é um dos combustíveis da intolerância. Claro que a existência de informações erradas também pode acabar prejudicando o verdadeiro entendimento de toda uma diversidade sexual. Essa intolerância tem atingido o Brasil de forma triste e preocupante, em 2016 foram com 347 mortes na comunidade LGBT. Esse número com certeza é ainda maior, mas nem sempre as notificações de violência deixam explicito a quem ela afetou. A vida de transexuais e travestis no Brasil estão mais para o roteiro de um filme de violência e terror. O monitoramento da Rede Nacional de Pessoas Tr

Brasil: epidemia de Zika expõe problemas de direitos

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O Brasil não solucionou os já antigos problemas de direitos humanos que permitiram que a epidemia de Zika se intensificasse, deixando sua população vulnerável a futuros surtos e a outros graves riscos de saúde pública, disse a Human Rights Watch Brasil em um relatório divulgado recentemente. O governo declarou, em maio de 2017, o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) para o vírus Zika, mas a ameaça do Zika no Brasil permanece. O relatório “Esquecidas e desprotegidas: o impacto do vírus Zika nas meninas e mulheres no nordeste do Brasil” expõe lacunas na resposta das autoridades brasileiras que têm impactos prejudiciais a mulheres e meninas e deixam a população em geral vulnerável a surtos contínuos de doenças graves transmitidas por mosquitos. O surto de Zika ocorreu no momento em que o Brasil enfrentava a sua pior recessão econômica em décadas, forçando as autoridades a tomar decisões difíceis sobre a alocação de recursos na resposta à epidemia.

Chernobyl e Césio em Goiania - 31/30 anos depois

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A cidade de Pripyat já foi o modelo perfeito do que pode-se chamar ‘modo de vida soviético’. Construída na década de 70, ela abrigava as famílias dos funcionários da usina nuclear de Chernobyl. Hoje, tudo que fica nas proximidades da zona de exclusão de Chernobyl está abandonado. Há 31 anos, no dia 26 de abril de 1986, o derretimento do reator n.º 4 da usina nuclear de Chernobyl causou o pior acidente nuclear civil da história. A radiação foi expelida da instalação, contaminando tudo ao seu redor e destruindo a vida dos cidadãos locais. As autoridades evacuaram aproximadamente 43.000 pessoas de Pripyat nos dias seguintes ao desastre. A cidade, com seus prédios, hospitais, escolas, restaurantes, centros culturais e instalações desportivas, se tornou uma cidade fantasma desde então Em ocasião do 31º aniversário do acidente nuclear de Chernobyl, marcado em 26 de abril no Dia Internacional de Lembrança do Desastre, a ONU  destacou  a necessidade de reforçar a cooperação i