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Vacinas!!

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Gratuito e acessível a toda a população, Programa Nacional de Imunização brasileiro é poderosa ferramenta de redução de diferenças sociais, mas enfrenta obstáculos como corte de verbas e crescimento dos movimentos antivacinação.  O Brasil é um dos 10 países mais desiguais do mundo, apontou diagnóstico de 2017 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Mas, quando se trata de vacinação, o abismo crônico entre brasileiros pobres e ricos não é tão profundo como em outros setores da sociedade. Independentemente de classe social, etnia ou credo, todos podem receber as vacinas distribuídas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o que comprova a força de programas de imunização universal no combate à desigualdade. A revista Pesquisa Fapesp publicou uma matéria sobre as causas da queda na vacinação.  Pelo menos 09 fatores foram listados para explicar esse fenômeno. As taxas de imunização de crianças atingiram os níveis mais baixos em 2017 (nos ú
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ALIMENTOS IN NATURA E MINIMAMENTE PROCESSADOS Alimentos in natura e minimamente processados formam o grupo que deve ser a base da nossa alimentação. In natura é fácil de definir: são aqueles vendidos como foram obtidos direto da natureza. Ou seja, frutas, legumes, verduras, tubérculos e ovos, por exemplo. Tudo fresco, tudo natural. Os minimamente processados passaram por pequenas intervenções antes de chegarem aos consumidores, e não receberam nenhum outro ingrediente durante o processo (nada de sal, açúcar, óleos, gorduras ou aditivos). Os melhores alimentos são aqueles que não têm rótulo, que não precisam de embalagem, que dispensam lista de ingredientes. ALIMENTOS NESTA CATEGORIA Frutas, legumes, hortaliças e raízes: todos os alimentos frescos, que estão disponíveis como foram obtidos da natureza. Tanto os que são vendidos a granel, em feiras, sacolões e supermercados, quanto aqueles pré-selecionados, que foram embalados em caixas, plásticos ou bandejas. O

Histórias em chamas ....

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A precaução e o combate aos acidentes ganham ainda mais importância se tratando de patrimônios históricos e culturais, pois as peças dos acervos atingidos são quase sempre únicas. A criação de novas legislações e políticas de prevenção, a implementação de novos procedimentos de manutenção e segurança, além de incentivo ao uso de novas tecnologias disponíveis na luta contra incêndios tornam-se indispensáveis para lidar com o cenário contemporâneo. A Escola de Artes de Glasgow (Reino Unido, 2014 e 2018), o Museu da Língua Portuguesa de São Paulo (Brasil, 2015), o Museu Nacional de História Natural da Índia (2016), a Catedral Saint Sava de Nova York (EUA, 2016), o Museu Marítimo de Jacarta (Indonésia, 2018), o Museu Nacional/UFRJ (Brasil, 2018) e a Catedral de Notre-Dame (França, 2019) são alguns de tantos exemplos de patrimônio material danificado ou, muitas vezes, completamente perdido devido a incêndios. No Brasil, um ano depois do trágico incêndio no Museu Nacio

SOMO TODOS IGUAIS PERANTE A LEI E PERANTE A GENÉTICA

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Antes de iniciar a leitura do texto, pergunte a você mesmo, quem eu sou? Quais minhas origens?Pense sobre seus ascendentes e assista ao vídeo A origem dos brasileiros é uma mistura de descendências africanas, europeias e indígenas. A miscigenação está no nosso DNA. E esse misto de raças, cores e culturas aparece de norte a sul do país, fruto da variada colonização. Mesmo o mais branco brasileiro pode ter traços negros, e vice-versa. É o que mostra o mais completo estudo sobre o genoma nacional já realizado, que pôde traçar em detalhes a contribuição genética dos povos de outros continentes no sangue do brasileiro. Realizado em três cidades de diferentes regiões brasileiras, o projeto de mapeamento do DNA de brasileiros encontrou esperadas ligações africanas no DNA de quase 6,5 mil voluntários, com incidências que variam de 6,6% em Pelotas a 50,5% em Salvador, na Bahia. Enquanto no Sul do país o genoma indica origem predominante da Europa (em uma região ampla

MICRO E NANO PLÁSTICO

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Que o plástico está presente em nosso cotidiano todo mundo sabe, é só olhar para celulares, roupas, computadores, embalagens de alimentos, potes de cosméticos, seringas médicas, equipamentos de engenharia, embalagens de remédios, sinalizadores de trânsito, enfeites, glitter... Essa lista poderia seguir por linhas e linhas. Mas o que nem todo mundo imagina é que os microplásticos também estão presentes no ar que respiramos, em alimentos como o sal ou a cerveja e até na água que bebemos: cerca de 83% da água de torneira do mundo inteiro está contaminada com microplásticos . Um estudo encontrou as pequenas partículas até na água engarrafada. Lambert e Wagner (2016) definiram microplásticos como sendo partículas com dimensões menores que 5 mm, enquanto que Gigault et al. (2018) propuseram o termo nanoplástico para definir pequenos plásticos, tais como partículas simples ou em forma de homo e/ou heteroagregados, com dimensões entre 1 nm a 1μm. Os microplásticos e os nanoplás

100 Anos de Dorina

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UM POUCO SOBRE DORINA   Dorina nasceu em São Paulo, no dia 28 de maio de 1919 e acabou ficando cega aos 17 anos de idade, vítima de uma doença não diagnosticada. Ela foi a primeira aluna cega a frequentar um curso regular na Escola Normal Caetano de Campos, e conseguiu a integração de outra menina cega num curso regular da mesma escola. Posteriormente, Dorina colaboraria para a elaboração da lei de integração escolar, regulamentada em 1956. Percebendo a carência, no Brasil, de livros em braille – sistema de escrita e leitura para cegos –, criou a então Fundação para o Livro do Cego no Brasil, que iniciou suas atividades em 11 de março de 1946. Dorina se especializou em educação de cegos no Teacher´s College da Universidade de Columbia, em New York, EUA. Naquela ocasião, participou de uma reunião com a Diretoria da Kellog’s Foundation, onde expôs o problema da falta de livros em braille para cegos brasileiros e a necessidade de se conseguir uma imprensa braille pa

“Um pequeno passo para um homem, um gigantesco salto para a humanidade”

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50 ANOS DA CHEGADA DO HOMEM A LUA “ Um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade ”. Ao proferir essas palavras, enquanto descia do módulo aterrissado na superfície lunar em 20 de julho de 1969, o astronauta americano Neil Armstrong tornou-se o primeiro ser humano a caminhar sobre a Lua, seguido pelo astronauta Edwin "Buzz" Aldrin, seu companheiro de missão. Em todo o mundo, cerca de um bilhão de pessoas assistiram à cena televisionada, testemunhando o que viria a ser uma das maiores conquistas tecnológicas de todos os tempos e um marco do progresso científico. O cenário político internacional das décadas de 1950 e 1960 foi fundamental para o desenvolvimento da tecnologia necessária para a chegada do homem à Lua . As constantes tensões entre os Estados Unidos e a União Soviética contribuíram para uma disputa científico-tecnológica que canalizou grandes investimentos para as áreas de pesquisa e inovação em cada país. A abundância de recu